1o. Seminário de Dinâmica e Gestão de Sistemas Costeiros e Oceânicos

10/03/2015 09:31

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 1o. Seminário de Dinâmica e Gestão de Sistemas Costeiros e Oceânicos [PPGOCEANO]

Durante o seminário serão ministradas de palestras com foco na investigação dos sistemas, processos e fenômenos abióticos e bióticos do meio costeiro e marinho. Terão destaque o estudo de processos físicos, químicos e geológicos característicos de áreas costeiras e a investigação de processos oceanográficos em média e larga escala no Oceano Atlântico Sul, bem como gestão costeira e oceânica.

 

Data: 10/03/2015

Local: Auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH)/UFSC – Campus Trindade

 Inscrição no Local: Gratuita (limitada ao espaço disponível)

 

– 8:30-9:00 Abertura do Evento

– 9:00 – 9:50 Palestra 1 – “Nascimento de um Oceano: Atlântico Sul”

Dr. Gilmar Vital Bueno [CENPES/PETROBRAS]

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Resumo: A formação do Oceano Atlântico Sul no contexto da Tectônica de Placas passando ao conhecimento geológico com ênfase na prospecção de hidrocarbonetos em áreas marinhas e, consequente evolução das atividades da indústria do petróleo na margem oceânica leste do Brasil.

– 10:10 – 11:00 Palestra 2 – “Ecossistemas profundos da Elevação do Rio Grande  (Atlântico Sudocidental) e sua exploração econômica: impactos e gestão”

Prof. Dr. Jose Angel Alvarez Perez  [Centro de Ciências Tecnológicas da Terra e do Mar – CTTMar / UNIVALI]

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Resumo: A Elevação do Rio Grande é o maior alto topográfico oceânico do Atlântico Sudocidental. Localizado entre a margem continental brasileira e a Dorsal Meso-Atlântica, essa estrutura apresenta concentrações de crostas de Ferro-Manganês ricas em cobalto e outros metais valiosos, cuja futura exploração comercial tem sido de grande interesse para o Brasil. Entre 2011 e 2013, importantes missões oceanográficas realizadas pelo Brasil em parceria com outros países, têm proporcionado dados e conhecimento sobre a região e seu ecossistema. A palestra terá como principal foco a descrição do que se tem descoberto sobre a estrutura e funcionamento desses ecossistemas profundos e como esse conhecimento tem subsidiado os levantamentos ambientais críticos para o desenvolvimento de ações exploratórias nessa região do Atlântico.

–  11:20 – 12:10 Palestra 3 – ” Oceanografia Operacional como suporte para a gestão de sistemas costeiros e oceânicos ” 

Prof. Dr. Belmiro Mendes de Castro Filho [Instituto Oceanográfico – IO/USP]

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Resumo: A gestão de sistemas costeiros e oceânicos requer  um fluxo contínuo de informações, tanto para alimentar modelos dos mais diversos tipos quanto para embasar tomadas de decisões em situações rotineiras ou críticas. Muitas dessas informações são dados ambientais obtidos in situ por sensores que operam no meio marinho, remotamente por instrumentos fixados em terra ou em veículos aéreos ou espaciais e, ainda, como produtos de modelos matemáticos que simulam processos costeiros e oceânicos.  A necessária continuidade das informações pressupõe a operação também contínua dos sensores  e dos modelos matemáticos, bem como a disponibilização dos resultados em tempo real. Esse tipo de procedimento – coleta, geração e disponibilização de dados em tempo real – só é possível dentro de estruturas dedicadas à Oceanografia Operacional. Na palestra, abordaremos as diversas características da Oceanografia Operacional e exemplificaremos com algumas iniciativas desse tipo que têm ocorrido no Brasil.

– 14:00 – 14:50 Palestra 4 – Aplicações da Ecologia de Sistemas na Análise e Gestão de Ecossistemas Marinhos e Costeiros

 Prof. Dr. Milton L. Asmus [Universidade Federal de Santa Catarina]

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Resumo: A necessidade da gestão adequada de sistemas marinhos e costeiros é um fato mundialmente aceito no Século XXI. O uso crescente e intensivo de oceanos, ilhas e costas tem gerado impactos ambientais com sérios reflexos em diferentes aspectos de sua qualidade, diversidade, produtividade e beleza. No entanto, embora vários países costeiros tenham, nas últimas décadas, estabelecido políticas públicas e programas de gerenciamento costeiro, há uma clara geral ineficácia de tais políticas e programas, permitindo a persistência de problemas que deveriam combater ou prevenir. Observa-se, da mesma forma, uma tendência da gestão costeira em atrelar-se, predominantemente, em características legalistas e burocráticas da gestão. Frente a tal cenário, a Gestão com Base Ecossistêmica (GBE) tem sido reconhecida, em anos recentes, como um novo caminho na busca de uma gestão ambiental eficaz. O aspecto inovador da GBE é o de lançar mão de conceitos da Ecologia de Sistemas e entender os sistemas ambientais como unidades integradoras de elementos ecológicos (biofísicos), socioeconômicos e político-administrativos. Além disso a GBE destaca o papel dos serviços ecossistêmicos como processos a serem preservados, melhorados ou recuperados através do planejamento e gestão, principalmente, do comportamento humano frente a tais serviços. Casos no sul do Brasil são discutidos.

 

– 15:10 – 16:00 Palestra 5 – ‘Planejamento e implementação de Sistemas Integrados de Observação e Monitoramento Costeiro e Oceânico: Experiências adquiridas no Painel de Implementação de Observações Costeiras (PICO) do Programa GOOS/COI/UNESCO’

Prof. Dr. Jose H Muelbert [Instituto de Oceanográfia / FURG]

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Resumo: A observação e o monitoramento dos oceanos deve ser organizada a partir de demandas da sociedade ou de Fenômenos de Interesse (FI) em torno de “Variáveis Essenciais dos Oceanos” (EOVs) de acordo com os seus níveis de maturidade, permitindo a implementação dos componentes que já estão maduros, e incentivando à inovação e esforços para novos componentes. Um sistema de observação e monitoramento dos oceanos deve ser conduzido de forma integrada e incluir plataformas de observação, desenvolvimentos tecnológicos de sensores, um sistema de gerenciamento de dados, modelos de previsão e aperfeiçoamento, e o desenvolvimento de informações e serviços. Este sistema requer a integração com inciativas existentes, e o estabelecimento de colaborações sustentáveis com programas que compartilham objetivos comuns, com os fornecedores de dados e informações, com as redes globais que promovem a observação dos oceanos, e com as redes de pesquisa. Nesta apresentação serão abordados exemplos de integração para a implementação de sistemas de observação costeiros.

 

 

– 16:20 – 17:10 Palestra 6 – “Observatório Nacional 188 anos: Infraestrutura & Pesquisa”

Prof. Dr. Sergio Luiz Fontes [Observatório Nacional – ON]

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Resumo: O Observatório Nacional, fundado em 1827 pelo Imperador Pedro I, é uma das instituições científicas mais antigas do Brasil, com atuação em Astronomia, Geofísica e  Metrologia de Tempo e Frequência, sendo responsável pela geração da Hora Oficial Brasileira. Consta da apresentação  uma breve introdução sobre as atividades em andamento na instituição, com ênfase para a infraestrutura instalada para estudos geofísicos  e em alguns resultados científicos recentes.