Número Especial da ReBentos na Brazilian Journal of Oceanography

03/08/2016 15:05

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O Número Especial ReBentos da Brazilian Journal of Oceanography apresenta sínteses do estado do conhecimento atual sobre o bentos costeiro marinho em seus diversos habitats (praias – macro- e meiofauna, costões rochosos, manguezais e marismas, fundos submersos vegetados, estuários, recifes de corais e bancos de rodolitos), considerando as ameaças e vulnerabilidades desses ambientes aos efeitos das mudanças climáticas globais. Também possui uma síntese sobre as iniciativas de Educação Ambiental no contexto das mudanças climáticas. Ao todo o Número Especial traz nove artigos, elaborados por 95 autores-especialistas. Essa publicação representa um marco para a pesquisa bentônica costeira marinha brasileira, visto congregar o conhecimento existente nos diversos habitats bentônicos em escala de território brasileiro e com enfoque em um tema tão importante quanto os efeitos da mudanças climáticas globais. Esperamos que as sínteses aqui apresentadas possam embasar e direcionar futuros estudos na área, oferecendo informações sobre onde os estudos se concentram e sobre as lacunas do conhecimento, tanto em escala espacial como temática, bem como motivar estudos que efetivamente meçam os efeitos das mudanças climáticas globais sobre a biota, subsidiando medidas adaptativas e mitigatórias relacionadas a esse impacto.

Acesse aqui a publicação na integra.

Sociedade de Geofísicos de Exploração (SEG – The Society of Exploration Geophysicists)

14/06/2016 08:44

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SEG

A Sociedade de Geofísicos de Exploração (SEG – The Society of Exploration Geophysicists) é uma organização que reforça a pesquisa e a educação da Geofísica. Uma ferramenta importante para essa missão são os Capítulos Estudantis SEG destinados aos alunos de graduação e pós-graduação interessados em participar de projetos que visam promover a ciência da Geofísica. Fomenta, portanto, o contato com profissionais das geociências, tanto dentro quanto fora do meio acadêmico.

O Capítulo Estudantil da Universidade Federal de Santa Catarina, Geophysical Society at UFSC, foi aprovado no dia 16 de outubro de 2013 e tem como missão incentivar o conhecimento da geofísica enquanto ciência. Fundada por alunos da graduação do curso de Oceanografia, o capítulo estudantil dedica-se ao estudo dos métodos de aquisição, processamento e interpretação utilizados na Geofísica em sistemas costeiros e oceânicos.

Maiores informações em:

www.seg.org/education/university-student-programs/student-chapter
www.facebook.com/segufsc

Para participar:
seg.ufsc@gmail.com

Projeto busca bio-hidrogênio na ‘zona morta’ da Lagoa da Conceição

10/06/2016 08:47

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Gerar energia a partir de bactérias da “zona morta” da Lagoa da Conceição, em Florianópolis, é a proposta da pesquisa “Bioenergia Lagoa”, que envolve os programas de pós-graduação em Oceanografia e em Energia e Sustentabilidade da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O desenvolvimento de bio-hidrogênio – gás altamente energético, sem nenhum subproduto poluidor, que poderia ser um substituto para os combustíveis fósseis – passa pela identificação de bactérias com maior eficiência para sua produção, fase atual do projeto.

Para finalizar essa etapa, fundamental ao projeto, o grupo de pesquisadores decidiu lançar uma campanha de arrecadação pela internet, já que os recursos provenientes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) ainda não foram disponibilizados. Se o grupo receber a verba do órgão federal, ela será utilizada nas fases seguintes da pesquisa, como a ampliação da escala de biorreatores.

O grupo pretende financiar a compra de um kit de extração de RNA específico para sedimentos (dificilmente extraído por métodos convencionais) e cobrir os custos de sequenciamento e preparo de biorreatores – etapa em que serão selecionadas as melhores cepas de bactérias para a geração de bio-hidrogênio.

Pesquisadores buscam bactérias com maior capacidade de produção de hidrogênio. Foto: Divulgação

Pesquisadores buscam bactérias com maior capacidade de produção de hidrogênio. Foto: Divulgação

“O objetivo do projeto é reproduzir em laboratório o que está acontecendo naturalmente no ambiente”, explica a professora da pós-graduação em Oceanografia, Maria Luiza Schmitz Fontes. Ela conta que quatro cepas de bactérias já foram isoladas, e eles pretendem conseguir mais para finalizar esta parte da pesquisa, na qual são utilizados biorreatores de escala de bancada, onde o gás pode ser quantificado. Depois, a escala aumenta e serão necessários novos investimentos. “Estamos buscando fontes alternativas de produção de energia, ligando sustentabilidade e inovação tecnológica. A “zona morta” da Lagoa da Conceição é rica em micro-organismos, que podem produzir uma energia limpa, oferecendo recursos ainda não explorados.”

A área central da Lagoa da Conceição chega a seis metros de profundidade; mas, a partir dos três metros, a disponibilidade de oxigênio cai em certas épocas do ano. Conforme a penetração de luz diminui na Lagoa, a parte próxima do fundo chega a ficar sem oxigênio – anóxica –, formando uma área chamada “zona morta”, já que peixes e crustáceos evitam essas águas; entretanto, bactérias encontram o ambiente perfeito à sua proliferação. “Nós queremos transformar esta “zona morta” num lugar que possa ser aproveitado economicamente como fonte de energia”, afirma Maria Luiza.

Considerado o combustível ecológico do futuro, o bio-hidrogênio emite menos gás Carbônico (CO2) que os atuais combustíveis fósseis. “Entre os combustíveis alternativos que se têm estudado ultimamente está a produção biológica de hidrogênio. A quebra de hidrogênio e a produção de energia não produzem gases do efeito estufa, e, além disso, sua combustão produz algo tão inócuo quanto a água”, relata Regina Vasconcellos Antonio, professora da pós-graduação em Energia e Sustentabilidade – Campus Araranguá.

Além das professoras Maria Luiza e Regina, participam do projeto alunos dos cursos de Oceanografia, Biologia e Biotecnologia integrantes do Grupo de Oceanografia Microbiana (GOM) da UFSC.

Mais informações pelo telefone (48) 3721-2626.

Caetano Machado/Jornalista da Agecom/UFSC

Revisão: Claudio Borrelli/Revisor de Textos da Agecom/UFSC

Veja também a reportagem veiculada no Jornal do Almoço/RBS TV sobre o projeto.

Palestra “Chuva Extrema no litoral de Santa Catarina: climatologia e influência da orografia e evaporação do mar”, nesta sexta, 03/06

02/06/2016 12:17

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Nesta sexta-feira, 03/06, às 10:15, no Departamento de Física – Sala 202, a Profª. Drª. Laura Rodrigues (Meteorologia; CIRAM-EPAGRI), ministrará a palestra “Chuva Extrema no litoral de Santa Catarina: climatologia e influência da orografia e evaporação do mar”.

Resumo: Por sua hidrografia, vegetação, solo e relevo, o litoral de Santa Catarina é uma região vulnerável a eventos de inundação e movimentos de massa. Este trabalho teve como objetivo determinar as características sinóticas e físicas associadas a eventos de chuva extrema na região. A maior parte dos eventos ocorreu no verão (56%), em fevereiro. Em todos os casos verificou-se uma alta pressão no Atlântico Sul, favorecendo ventos persistentes de leste/nordeste em baixos níveis, que resulta no transporte de calor e umidade para a costa catarinense. Na maior parte dos casos, predominam sistemas semi estacionários de alta pressão no mar e de ciclone em médios níveis, no Sul do Brasil ou área continental próxima. O efeito da evaporação no mar aparece principalmente quando ocorre chuva no Litoral Norte. Mas, nesses casos, o principal efeito no aumento da precipitação, nas áreas do litoral, é aquele produzido pela interação entre orografia e evaporação no mar. O efeito da interação é ainda de reduzir a precipitação em áreas no mar e no continente, concentrando a chuva na parte litorânea.

SciPyLA começa nesta segunda-feira, 16 de maio

16/05/2016 09:13

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Nesta segunda-feira, 16 de maio, tem início a SciPy Latin America, evento de Computação Científica com Python que será realizado na Universidade Federal de Santa Catarina.

A Conferência anual SciPyLA é para participantes da academia, organizações comerciais e governamentais mostrarem seus mais recentes projetos científicos em Python, aprender com os desenvolvedores mais experientes, e colaborar no desenvolvimento de código.

Mais informações em: http://conf.scipyla.org/scipyla2016/

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Exame de Qualificação: “Variabilidade decadal do clima de ondas do litoral de Santa Catarina através do modelo Wavewatch III” e “Dispersão e Dinâmica de plumas no Atlântico Tropical”

27/04/2016 16:28

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Nesta quinta-feira, 28/04, a partir das 09:00, no Mini-auditório do CFH, a mestranda Bruna Alves de Oliveira e o mestrando Fernando Ribeiro realizarão exame de qualificação com os títulos “Variabilidade decadal do clima de ondas do litoral de Santa Catarina através do modelo Wavewatch III” e “Dispersão e Dinâmica de plumas no Atlântico Tropical”, respectivamente.

Qualificação:

Aluna: Bruna Alves de Oliveira
Data: 28/04/2016 – 09 horas
Local: Mini-auditório do CFH
Título: Variabilidade decadal do clima de ondas do litoral de Santa Catarina através do modelo Wavewatch III
Orientador: Prof. Dr. Antônio Fernando Harter Fetter Filho
Banca: Prof. Dr. Felipe Mendonça Pimenta (UFSC), Prof. Dr. Carlos Alberto Eiras Garcia (UFSC) e Prof. Dr. Antonio Henrique da Fontoura Klein – suplente (UFSC)
Resumo: Nas últimas décadas, vem ocorrendo um aquecimento dos oceanos nas latitudes médias do hemisfério sul, causando a migração dos ventos de oeste em direção aos polos. Em particular, no Oceano Atlântico Sul e o Oceano Índico Sul, devido a essa migração dos ventos, ocorre o aumento da entrada de águas quentes e salinas no Oceano Atlântico pelo sistema da Corrente das Agulhas, gerando alterações na tensão do vento superficial do oceano ocasionando também mudanças no clima de ondas nos oceanos Atlântico Sul e Austral. Portanto, o objetivo deste trabalho é realizar a climatologia de ondas de 1979 até 2010 da região do litoral de Santa Catarina, através da utilização do modelo de ondas Wavewatch III.

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Qualificação:

Aluno: Fernando Ribeiro
Data: 28/04/2016 – 10:30 horas
Local: Mini-auditório do CFH
Título: Dispersão e Dinâmica de plumas no Atlântico Tropical
Orientador: Prof. Dr. Felipe Mendonça Pimenta
Banca: Prof. Dr. Carlos Alberto Eiras Garcia (UFSC) e Prof. Dr. Renato Ramos da Silva (UFSC)